O pão que me destes estava velho
repleto de insetos e mau cheiro
reflexo do que sobrou de ti.
Alimento-me de amor
e não me satisfazes a fome.
A carne que era tua não importa mais,
queimastes tudo,
destruistes todos os retalhos.
Não há colchão,
porta-retratos,
nem memória.
Apaguei,
fiz o que podia e esqueci.
Por escrevo minha vida e as memórias que não quero
não farão parte dela.
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a gente tenta apagar as coisas ruins, queimar, esquecer.
mas achoq no fundo, sempre há alguma cinza...
bruniuhhh disse...
10 de novembro de 2010 às 13:30