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Suspirantemente

Um suspiro não representa o início de um amor. Ou será que poderia? Suspiro por esperar, por querer, por perder. Nada é definitivamente correto e necessário nos termos dos sentimentos. Mas também não há motivos de renegá-los ou de esquecê-los.
Esse ato de respirar profundamente e esquecer de tudo naqueles três segundos finais em que fecho os olhos e me ponho em algum lugar onde quero estar, me fazem perceber o quanto vale a pena esperar, querer e até mesmo perder.
Representatividade de nada recorre nas porções de sentimentos estranhos sentidos. Mas por que sentir o estranho, se o prazer do próximo conhecido é muito maior? As razões falham no momento de perguntas sem sentido. Suspiro.
Quando as cores começam a mudar e as estrelas parecem ser pequenas luzes em minha imaginação, suspiro.
Quando fome, suspiro.
Quando vem a inspiração pela imaginação incandescente, suspiro.
E quando te vejo caminhando pelas ruas, com aquele sorriso que encanta e me arrancam suspiros e outros novos sorrisos, sei que posso parar, pensar e também já sei com quem quero estar além daqueles três segundos finais de um suspiro.
É aí que sei com quem quero viver suspirantemente então, por fim, suspiro.

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