Tenho pecados.
E não esqueço que caio e reforço o (des)necessário.
Não faço por mal, mas a cabeça não acerta o que fazer. Nunca.
Certos descontroles chegam como prova do (des)necessário.
E o desnecessário confunde como que para testar.
Não há força bastante que mantenha pedaços inteiros de vida de pé.
As lágrimas não soam como fraqueza, depois de cada uma delas, parece que a força aumenta.
Principalmente se são do tipo que não se evita e se derrama rosto abaixo levando dor pra lugar nenhum.
Engana-se quem pensa que seja para lugar nenhum.
As lágrimas mais tristes e mais pesadas são aquelas carregadas de tanta dor que saem da gente pra abrir espaço pra o sofrimento.
É como se voltassem pra dentro das piores sensações que se pode sentir.
Alguma hora a luz aparece e reaquece tudo.
Mas enquanto os momentos ficam, nada vai e os pensamentos ficam em voltas.
Você é uma montanha russa de sensações, sentimentos e necessidades.
Tudo aquilo que te é mais importante aparece em frente prestes a desmoronar.
Prestes a ruir e as tentações teimam em aparecer.
Não me entrego, porque as necessidades mais íntimas eu já conheço e não quero perdê-las.
Mas quanto mais se machuca, mais se sente que talvez as mudanças não sejam pra sempre positivas.
Mas se continua esperando que assim sejam.
Um dos maiores erros é o apego excessivo, já se sabe.
E quando está diagnosticado fica mais fácil de tentar resolver.
E quando dói, os pensamentos não param, não param, não param.
Os resultados podem não ser 100% como se fala.
Deixa agora acontecer, se as lágrimas tiverem que voltar em algum momento, que não sejam por dor como as que rolaram por último.
E se tudo tiver que continuar no caminho certo, que volte a ser.
Prefiro que volte a ser, porque eram nesses momentos que eu era muito mais feliz.
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