Os divinos olhos brilharam
ao som de tua voz
doce, esperta, maligna.
Ofuscaram dúvidas ao redor.
Minimizaram desvios e
cortaram esperanças.
Tropeçando em cada letra
ao chão o restante da palavra.
Um campo minado.
Depois que vai
não há real conserto.
Tudo caminha pra desconhecidos lados.
O fingido cansaço
cansa o oposto sem ações.
Estanca o sangue que não parou de escorrer.
Pelas ruas enquanto vazias
vão a esconder pedidos e sintomas.
Não há futuro.
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