Tive um ontem.
Esperei pelo hoje
enquanto ainda se pensava ser um amanhã.
Perdi o hoje que ontem era esperança.
O que sobra das perdas de tempo?
Nada.
Talvez mais tempo,
talvez menos.
Nada na realidade.
Terei um hoje
enquanto o amanhã não chega.
Tive o ontem como hoje também será.
Perdi por contar e planejar como seria.
Nada foi
e nem seria como de se esperar.
Confundi os tempos
e os perdi.
Passaram como se fosse normal.
Minha perda foi maior.
Minha perda foi de não saber.
E esperar demais.
Perdi o amanhã,
porque já esperei que sendo depois o ontem apareça
e o faça desaparecer.
Sonhei aos poucos,
chorei oas muitos.
As brisas foram para o amanhã e logo as senti como hoje,
mas nunca se perderam no ontem
já que sempre voltam pra mim.
As brisas vem com desculpas.
E o tempo perdido parece recuperado.
Doce ilusão.
Não.
Amarga.
Intragável.
Aprendi que na natureza tudo se transforma,
quando não se perde no tempo da espera.
Marcadores: Poemas
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nada... nem na espera se perde. ideias, ideais... tudo, tudo se transforma o tempo todo.
esse blog segue mais ou menos a mesma linha e tem coisas mt boas lá tbm: http://www.cleytons.blogspot.com/
bjs, te amo. ♥
Alê Nascimento disse...
30 de agosto de 2010 às 20:33