Eram dois, sempre dois. Ele e Ela. Já eram dois antes mesmo de se conhecerem. Já eram dois antes mesmo de descobrirem que "1 + 1 = 2". Ele, um moço queito, um moço que tinha sua beleza guardada pela escassa vaidade, mas era suficiente para ser percebido e admirado. Não se gabava dessa qualidade, não queria ser melhor, queria ser apenas Ele. Não gostava de muitas badalações e estava sempre preparado para amar. Amar seja lá quem fosse. Ele tinha um coração puro de um tamanho que ainda não é possível calcular. Nunca quis mostrar superioridade e também não passou por muitos namoros. Era tranquilo, bem tranquilo, até conhecê-La.
Ela, uma moça que já tinha perdido a tranquilidade, nenhum relacionamento dava certo. Nenhum relacionamento lhe trazia coisas positivas. Ela sempre saiu machucada de todos eles. Ela passou a se conformar em acreditar que o seu destino era sofrer. Nunca tinha quem a amparasse. Era, sim, uma mulher sofrida e castigada. Não tentava melhorar, porque não deu certo das outras vezes. Não tentava ser feliz, por achar que não era mais possível. Não acreditava mais em ninguém, um grande problema. Todos discutiam com Ela, mas já estava calejada de tanto tentar. Tentou a vida toda e de nada adiantou. E o pior é que Ela desistiu de tentar.
Mas um dia se cruzaram. Um filme: um romance bem meloso. Lindo e que era capaz de fazer chorar. Ela se derreteu com toda a trama de amor impossível e se identificou com a personagem que não conseguia ter um relacionamento duradouro e feliz. Chorou o filme quase todo. Até que o final pareceu mostrar que podia ser diferente. Mas ela sabia que "aquilo era só um filme" e que não seria assim com Ela.
Ele assistiu ao filme e nao esboçava nenhuma reação que fosse percebida e, apesar de adorar esse tipo de filme, não revelava a ninguém. Sorria discretamente, e, por um momento, pareceu que surgiria uma lágrima, mas ela nem veio.
Acabado o filme, as pessoas saíram e Ela ficou chorando, chorando. Ele não achou elegante deixar uma garota chorando sozinha na sala do cinema e sentou-se ao seu lado. Conversaram e se deram bem. Ele a acalmou e a achou interessante. Ele não quis ter muitas expectativas e Ela apenas sabia que seriam bons amigos, já que seus relacionamentos não davam certo. Depois de pouco tempo já eram muito amigos e pareciam estar se apaixonando. Ele já acreditava que poderia ir em frente, Ela tinha receios de falar sobre seus sentimentos, não sabia se ele a machucaria novamente como todos os outros. Então ele disse e assegurou que sempre estaria onde ela precisasse, sempre quis que acreditasse, que não tivesse medo. Mas Ela, sofrida que era, deixou aquelas lágrimas tomarem conta de sua vida e não conseguia enxergar mais nada além do seu penar. Não conseguia conceber a idéia de ser feliz. Aquilo não daria certo com Ela. Continuaram assim por um tempo, mas um dia ela começou a cair, tudo parecia desabar e não sabia mais o que fazer, até que sentiu uma coisa estranha. Era Ele que a segurava e não deixou que Ela caísse. Ele representava segurança, conforto e confiança. Ela sorriu. E esse sorriso já significava tudo pros dois. Ele e Ela. Eram dois, sempre foram dois.
Ela, uma moça que já tinha perdido a tranquilidade, nenhum relacionamento dava certo. Nenhum relacionamento lhe trazia coisas positivas. Ela sempre saiu machucada de todos eles. Ela passou a se conformar em acreditar que o seu destino era sofrer. Nunca tinha quem a amparasse. Era, sim, uma mulher sofrida e castigada. Não tentava melhorar, porque não deu certo das outras vezes. Não tentava ser feliz, por achar que não era mais possível. Não acreditava mais em ninguém, um grande problema. Todos discutiam com Ela, mas já estava calejada de tanto tentar. Tentou a vida toda e de nada adiantou. E o pior é que Ela desistiu de tentar.
Mas um dia se cruzaram. Um filme: um romance bem meloso. Lindo e que era capaz de fazer chorar. Ela se derreteu com toda a trama de amor impossível e se identificou com a personagem que não conseguia ter um relacionamento duradouro e feliz. Chorou o filme quase todo. Até que o final pareceu mostrar que podia ser diferente. Mas ela sabia que "aquilo era só um filme" e que não seria assim com Ela.
Ele assistiu ao filme e nao esboçava nenhuma reação que fosse percebida e, apesar de adorar esse tipo de filme, não revelava a ninguém. Sorria discretamente, e, por um momento, pareceu que surgiria uma lágrima, mas ela nem veio.
Acabado o filme, as pessoas saíram e Ela ficou chorando, chorando. Ele não achou elegante deixar uma garota chorando sozinha na sala do cinema e sentou-se ao seu lado. Conversaram e se deram bem. Ele a acalmou e a achou interessante. Ele não quis ter muitas expectativas e Ela apenas sabia que seriam bons amigos, já que seus relacionamentos não davam certo. Depois de pouco tempo já eram muito amigos e pareciam estar se apaixonando. Ele já acreditava que poderia ir em frente, Ela tinha receios de falar sobre seus sentimentos, não sabia se ele a machucaria novamente como todos os outros. Então ele disse e assegurou que sempre estaria onde ela precisasse, sempre quis que acreditasse, que não tivesse medo. Mas Ela, sofrida que era, deixou aquelas lágrimas tomarem conta de sua vida e não conseguia enxergar mais nada além do seu penar. Não conseguia conceber a idéia de ser feliz. Aquilo não daria certo com Ela. Continuaram assim por um tempo, mas um dia ela começou a cair, tudo parecia desabar e não sabia mais o que fazer, até que sentiu uma coisa estranha. Era Ele que a segurava e não deixou que Ela caísse. Ele representava segurança, conforto e confiança. Ela sorriu. E esse sorriso já significava tudo pros dois. Ele e Ela. Eram dois, sempre foram dois.
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Como um sorriso pode mudar uma vida...
Bjo
Má disse...
7 de outubro de 2008 às 17:27