Naquele sofá azul passei todos os meus sábados. Naquele sofá azul sonhei tantas coisas boas e tive, ainda, tantos pesadelos. Foi lá que deixei todas as minhas alegrias de criança. Foi lá que guardei todos os momentos pelos quais passei durante toda a minha vida. Foi lá que sorri e chorei. Foi lá que eu vivi. Foi ele que guardou dos outros - e até de mim - tantos segredos, tantas confissões. Meu sofá azul. Foi naquele sofá que dormi e acordei diversas vezes depois de chegar cansado e não ter forças nem de subir as escadas para ir ao meu quarto. Foi naquele sofá que passei tantas noites de insônia, refletindo e pensando o porquê de viver dessa forma. Foi ali que planejei o meu futuro e comecei a traçar estratégias pra alcançar todos os meus objetivos. Foi naquele sofá azul que eu brinquei com meus primos.
Foi lá também que chorei o fim de um, dois, três amores. Foi lá que pulei por ter conquistado um, dois, três amores. Foi naquele sofá que me sentei por tantos domingos seguidos para assistir TV e me arrepender de não ter saído de casa nesses dias. Foi naquele lugar que tanto me assustei com filmes de terror. E foi lá que me acabei de tanto rir com outros filmes também de terror, além de ter visto tantos outros tipos de filmes.
Foi lá que derramei tudo que eu não podia. Foi lá que eu derramei água. Foi lá que sujei de pizza, macarrão e outras massas. Foi lá que derramei cerveja, vodca e vinho. Foi lá que derramei coca-cola e suco de acerola. Foi lá que derramei minha vida e não fui capaz de recuperá-la.
Foi lá também que chorei o fim de um, dois, três amores. Foi lá que pulei por ter conquistado um, dois, três amores. Foi naquele sofá que me sentei por tantos domingos seguidos para assistir TV e me arrepender de não ter saído de casa nesses dias. Foi naquele lugar que tanto me assustei com filmes de terror. E foi lá que me acabei de tanto rir com outros filmes também de terror, além de ter visto tantos outros tipos de filmes.
Foi lá que derramei tudo que eu não podia. Foi lá que eu derramei água. Foi lá que sujei de pizza, macarrão e outras massas. Foi lá que derramei cerveja, vodca e vinho. Foi lá que derramei coca-cola e suco de acerola. Foi lá que derramei minha vida e não fui capaz de recuperá-la.
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Nossa...vc já reparou que sempre quando posta dois textos em um mesmo dia eles se contradizem? Este fala sobre o apego, o outro o contrário.
Ah, fiz de uma pessoa meu sofá...só que o meu manchou pelos meus derrames...rs...
;)
Bjs
Fernanda Fernandes Fontes disse...
14 de outubro de 2008 às 02:13