Resolvi pintar o meu cabelo
Só não sabia se de azul, roxo ou vermelho
Não estava mais satisfeito
Com tudo
Acordei com vontade de raspar
Arrepiar
Colorir
Ou até mesmo aumentar
O meu cabelo
Pensei numa peruca
Mas não é mudança real
E eu continuaria fingindo
E mascarando meus incômodos
Com perucas por todos os cômodos
Quis uma real mudança
Quis e escolhi
Não queria roxo,
apesar de adorar
Não queria amarelo, azul nem vermelho
Muito menos verde, rosa ou branco
Me descolori e me reconheci
Não precisava de outras cores
Porque minha essência estava em mim
Eu só não soube encontrar a tempo
E agora tinha dúvidas
Dúvidas de quem eu era
E de quem passei a ser
Sou o mesmo por fora
Mas jamais serei o mesmo por dentro.
Porque me transformei
E a minha alma jamais conhecerá a água oxigenada.
Marcadores: Poemas
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e como diz Zeca Baleiro, a ALMA NÃO TEM COR...
Flaviiiitcho! abass meu querido! te cuida rapá!
;)
D. Martins disse...
12 de outubro de 2008 às 19:14
A alma tem que ter cor mesmo...nada de descolorí-la...
E os cabelos? Fonte de transpormação sempre constante... mas para mim, mesmo neles é difícil...queria brincar mais!
Ah, final surpreendente sempre!
Bjus
Fernanda Fernandes Fontes disse...
14 de outubro de 2008 às 02:09
Nada como mudar...
Bjo
Má disse...
14 de outubro de 2008 às 16:22
Muito legal isso aqui.
Já vou por nos favoritos.
Parebéns pelo belo blog
Anônimo disse...
15 de outubro de 2008 às 09:06
te devo um texto!!! e tu me deve uma atulização aqui rapá!!!
abração!!
D. Martins disse...
18 de outubro de 2008 às 15:24