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Irremediável Sensação

Era um aperto, uma ânsia, uma coisa inexplicável que queria fugir de um peito que não aguentava mais tamanha pressão. Uma angústia, um sofrimento sabe-se lá porque ou de onde vinha. Uma agonia que me deixava frenético e todos os seus sinônimos de primeiro e segundo graus. Não fazia calor, nem fazia frio. E eu sentia que só uma coisa curaria esse sentimento estranho e persistente: um grito. Seja forte, longo, curtinho, exagerado, agudo ou qualquer uma das modalidades. Precisava gritar, mas não podia, não conseguia e isso aumentava a agonia.

Elemento Surpresa

Era uma linda manhã de volta às aulas. Estava feliz porque iria rever todos os meus amigos. Logo que cheguei, vi alguns que já estavam conversando e rindo bastante, mas ainda faltava muita gente. De repente vi Catytha num outro grupo de amigos e corri para falar com eles (eu estava com saudade, gente). Mas eu não contava com ele: o lodo que foi mais forte e me fez cair antes que eu chegasse. Ninguém sabia se eu ria ou chorava, mas eu ria e ria muito... descontroladamente. Me ajudaram a levantar, abracei as pessoas e fui lavar o braço.

Uóchitom

Oi, eu me chamo Uóchitom. Eu sou pobre e não nego, mas ter o espírito de pobre é demais, né? Pra começar tem a minha mãe que me colocou esse nome. Pobre tem mania de colocar nome estrangeiro nos filhos. No meu caso, além de ser estrangeiro, é errado. Presta atenção que eu vou soletrar meu nome: U - O - C - H - I - T - O - M. Afff, eu me arrepio toda vez que digo meu nome.

Pois bem, minha mãe tem uma amiga chamada Cleide que ela vive chamando de CReide. E aqui vive meu pai ainda e meus dois irmãos: Rodolfo e Adolfo que são gêmeos.

Um dia um amigo de meu pai chegou em casa e foram beber cerveja, lógico que nos copos de requeijão que tinham lá em casa. Mas a gente só tinha 3 copos. Depois de um tempo chegou Cleide, só que não tinha mais copo. Minha mãe me chamou: "O que é que eu faço, Uochitom?". E eu respondi: "Abre o conjunto de copos que vovó deu pra senhora no aniversário". E ela: "Eu não, e eu vou gastar é?" Olhe... Eu sou pobre e não nego, mas ter espírito de pobre é demais. Então minha mãe teve uma idéia e chamou meus dois irmãos. Deu um pedaço de pão pra cada um e eles ficaram "limpando" o copo de requeijão que já tava acabando. E eles começaram a brigar porque o pedaço de Adolfo era maior. Minha mãe gritou com os dois e foi lavar o copo pra Cleide. Meu pai ficou lá bebendo com o amigo dele e minha mãe foi mostrar pra Cleide as lembrancinhas de casamento que ficam enfeitando a estante lá de casa, fora as flores artificiais que enfeitam a casa toda. E Cleide lembrou do dia que elas encheram uma bolsa com comidas de uma dessas festas.

E tem outra coisa. Dia de festa minha mãe vai com Cleide pra arrumar o cabelo numa cabeleireira da esquina. E sempre volta de touca. Quando chove é uma coisa... Só se vê mulher com uma bolsa plástica na cabeça.

Outra coisa que pobre adora é barraco. Um dia a vizinha tava brigando com a outra e chega Cleide na porta de casa... "Froora, vem logo que Crauda tá brigando com a mulher que tava com o marido dela na cama." E minha mãe: "Eita Creide, e tu só me chama agora é?"

Bom, pobre sempre tem um parente em São Paulo, né? Meus pais receberam um quadro com uma foto de uns tios deles de lá. Minha mãe pediu logo pra meu pai colocar na parede. Detalhe: nem tinha espaço de tanta foto de família que já tinha naquela parede. Meu pai foi bater um prego, só que abriu um buraco na parede, não demora muito lá vem minha mãe com o creme dental pra tapar. E ela ainda se gabava depois... "Vê como ficou bom, nem parece que tem buraco nenhum". Ai, ai...

O meu pai, coitado, recebe muito pouco e começaram a exigir na escola que os meus irmãos fossem de tênis branco pra aula. Então meu pai comprou um par só e cada um deles usava um sapato e o outro pé era enfaixado pra que, no outro mês, ele comprasse o outro par. Lembro de um dia que a gente foi na praia e levamos todas as comidas de casa, foi um farofão e logo a gente encontrou uns amigos do meu pai mais farofeiros que ele. Que vergonha! Na volta, o ônibus passou da parada e meu pai gritando "Vai desceeeeeeeeer". E pra completar ainda batia na porta. Eu sou pobre e não nego, mas ter espírito de pobre é demais.

Mais um personagem... Depois de Waltinho, Uóchitom! =D

A esquecida...

Era mês de abril, dia de seu aniversário. Ela acordou esperando ouvir de seus pais um "parabéns", "feliz aniversário" ou qualquer uma dessas coisas bonitas que se costuma dizer nesses dias. Falou com sua mãe e esperou, mas ela não disse nada e foi assim com seu pai e com seus dois irmãos. Ela resolveu que não iria cobrar: "Claro... Estão fazendo isso porque vão me fazer uma surpresa logo mais à noite. Afinal, foi o mesmo que fizeram no ano passado e no anterior e no anterior." E foi feliz pra sua aula.

Chegou no colégio e jurava que todos iriam correr e abraçá-la e cantar bem alto um parabéns fazendo com que ela passasse a maior vergonha da sua vida, mas...
... ninguém lembrou. Ela não entendia o que acontecia. Mas terminou a aula e foi pra casa. Todos estariam lá e ela, enfim, aproveitaria o dia. Abriu a porta esperando uma surpresa. E se surpreendeu de verdade... não havia festa nenhuma. Todos esqueceram realmente. E ela resolveu sair: foi ao shopping, comprou roupa, sapato e um cd de Adriana Calcanhotto. Voltou pra sua casa, todos já dormiam. Foi para seu quarto, trancou a porta, vestiu sua roupa nova, colocou seus sapatos novos, pôs o cd de Adriana pra tocar, deitou-se na cama, chorou, chorou, chorou e dormiu.

RAYniversário...

Duas pessoas não se conheciam muito bem no primeiro período da faculdade. Não se odiavam, mas também não se adoravam (por enquanto). Até que um dia... um professor conhecido por ter uma parte do corpo bastante avantajada e que manda os outros fazerem trabalho sobre a "sociedade cereja" (???) fez com que essas duas pessoas ficassem no mesmo grupo. Tema: Hipólito! Fazer peça. "Que saco! A gente nem é ator, gente". Mas, enfim, nos ensaios tiraram fotos, riram muito (extremamente demais, gente) e aconteceram muitas outras coisas. Ela: Nossa Senhora. Ele: Hipólito. Ela: Boa atriz, gente... Apareceu de costas e até decorou o texto... Ele: Prfffffff... Coitado... Como ator ele faz uma óootima pizza. Depois da agonia, eles já eram grandes amigos. Fizeram ainda um trabalho sobre cinema em que havia uma receita de brownie no meio (um teste). Fizeram ainda vários outros trabalhos juntos. E ela deu muuuuuuuuitas caronas pra ele. Ele já arregou a casa dela e, um dia, ela falou: "Tu já é de casa". Coitada! Não se sabe se foi certo ela ter dito isso. Hoje, aniversário dela, foram para a casa de uma pessoa feliz (Catytha! Rá Rá Rá Rá) comeram pizza, dançaram o tchan, na companhia de váaaaarias pessoas "extremamente muito legais". Ela: RAYniversariante. Ele: um fã! Hoje, ele diz: "Parabéns pra você... Para além dessa data querida... Um poço sem fim de felicidades... E todos anos de vida (que você aguentar)..."

Ray! Tu é muito importante pro mundo... Tu não acha?!


Felicidades sem barreiras ou limites... (LL)
RAY love you! x))

Era um menino, uma criança feliz que nunca quebrou o nariz. Estava na casa de sua avó, onde viveu por cerca de 7 anos. Ele olhava as galinhas que ela criava e percebia que não voavam. "Como elas não voam se elas têm asas, gente?". Essa pergunta era uma constante em sua cabecinha de criança. Foi quando ele teve uma, para ele, brilhante idéia. "Já sei! Vou jogar uma pro céu pra ajudar ela a voar." Ele se achou muito esperto nesse momento, sentiu-se a criança mais solidária e inteligente de todo o interior. Ele jogou a galinha, mas ela...
...ah! ela não voou...

Arnaldo, Carla e eu

Ele saiu do trabalho e não sabia se ia pra casa, pra alguma festa ou se iria ver a Carla. Ele a amava. Ela não sabia, ele também não. Mas eu notei, eu percebia em sua forma de tratá-la, de falar e até de pensar nela. Para eles, uma amizade carinhosa. Para os outros, tinha algo mais. Uma vez eles ficaram conversando por muito tempo. Até que eles se olharam e disseram ao mesmo tempo: "Eu te amo". Nunca senti nada tão forte e preciso vindo de Arnaldo. Ele sabia o que dizia, e Carla parecia também saber. A partir daí, começaram um relacionamento mais forte e intenso do que já mantinham. Eles eram felizes. E isso me confortava, sabe... Eu me sentia o coração mais bem tratado do mundo. Sim, "o coração"! Sou o coração de Arnaldo.

Eu já quis...

Eu já quis um amor...
Eu já quis um chocolate...
Eu já quis um carrinho...
Eu já quis um carinho...
Eu já quis um sonho bom...
Eu já quis um silêncio bem grande...
Eu já quis o mundo...
Eu já quis conversar com meu anjo da guarda...
Eu já quis acordar tarde...
Eu já quis uma vida melhor...
Eu já quis grandes amigos...
Eu já quis habitar meus sonhos...
Eu já quis um plano...
Eu já quis um poder especial...
Eu já quis flores...
Eu já quis me amarrar...
Eu já quis me livrar...
Eu já quis alguma coisa...
Eu já quis uma viagem...
Eu já quis viver num castelo de areia...
Eu já quis muito bem a alguém...
Eu já quis coisas impossíveis...
Eu já quis coisas possíveis...
Eu já quis descobrir um dom...
Eu já quis um coração de neon...
Eu já quis a lua...
Eu já quis uma nuvem...
Eu já quis o céu inteiro...
Eu já quis um milhão...
Eu já quis não ser eu...
Eu já quis mudar de nome...
Eu já quis trocar a foto da identidade...
Eu já quis uma outra identidade...
Eu já quis sumir...
Eu já quis explodir...
Eu já quis chorar... Isso foi difícil...
Eu já quis familiares de volta...
Eu já quis um looooongo abraço...
Eu já quis esquecer alguém...
Eu já quis muito alguém do meu lado...
Eu já quis você... E agora nem quero mais...
Hoje, eu me quero!

Um dia...

Um dia acordei... Nem sei se devia, mas tudo bem, lá vou eu correndo pra não atrasar a vida. Minha vida parecia não servir e não ter nada novo. Nada diferente mesmo. Nada que desse vontade. De que?! Isso é irrelevante. Não me dava vontades (ponto)

Um dia me perdi... Não sei se foi no espelho, não sei se foi na multidão... Só sei que me perdi e, nessas horas, se encontrar é muito difícil. Também não sei se eu queria me encontrar.

Um dia me achei... Mas até hoje não sei se me achei de verdade, ou se era apenas uma vontade.
Pra que se achar quando a vida só te faz se perder?

Não é tristeza, talvez reflexão, talvez uma perda, talvez não seja nada...
Enfim... nós nos acharemos... Um dia...

Parabéns Queridusca! =P

Bom, hoje, 20 de novembro, é aniversário de uma pessoa queridona! (Uia)
Só quero dizer q muitas felicidades, q tu eh 10 (mesmo sendo gordinha... afinal, "é triste ser gordinha", né?)...
Tu é do meu cocoraçao! ;]
=**********************************[...]

Plincesinha do colaçao! =P

Não sou bom em conselhos, acho que todos já sabem...
"Porque quem dá conselho mesmo é Deus, mas dica... coisinha que você pode fazer. Desde um pão, um pãozinho que você esconde que já é o café do dia seguinte"
Esquecendo um pouco de Dona Edith...


Se você estiver triste, é só pegar algum recipiente e colocar 1/2 kg de farinha de trigo, 40g de açúcar, 10g de sal, 10g de fermento biológico seco, 50g de margarina, 1/4 de copo de óleo, ir amassando tudo e ir colocando água até dar a liga...

Se a tristeza não for embora, eu não posso fazer nada...
Mas pelo menos você já vai ter uma massa de pizza... aí é só fazer um recheio e arrochar!

Gente, eu não tinha mesmo o q fazer (Se foi isso q vc se perguntou... mas é pq o blog tava tão abandonadinho... =/)

=D

É isso aí!
É faca na caveira, môvéi! =S

=*

A manga (Ode a ***)

Esse é um poeminha bem básico em homenagem uma pessoa lá da sala...
:)

A Manga (Ode a ***)

Manga pra comer...
Manga pra bronzear...
Vou passar manga em você...
Até você tostar...

Waltinho...

Bom, esse textinho é um personagem bem conhecido de alguns... ehehehe... Vamo lá! Pra quem não conhece... =)

Oi... Eu me chamo Walter, eu sou um assassino frio e calculista. Pois é... um assassino! Eu só sou um estagiário, só tenho 2 mortes e meia nas minhas costas, mas estou indo tão bem que acho que em breve eu vou subir de posto. E que saibam... He-Man tem a força, mas eu... eu tenho a faca! Eu não acho graça em nada, sabe... as flores já tem, naturalmente, um ar de riso, né? Mas eu não acho graça ¬¬... É por isso que lá em casa não tem jardim!
Bom, agora eu vou contar as histórias dos meus 2 assassinatos e meio...
O primeiro eu me lembro bem, meu chefe me mandou começar devagar... E um dia eu estava passeando quando vi um gato - é isso mesmo - um gatinho, ele tava lá miando, brincando e olhou pra mim... e riu... eu não achei graça... ¬¬... Fui lá e enfiei a faca no pescoço dele... E rodei... E ele morreu...
O segundo eu também lembro bem... Eu estava no sítio, estava andando por lá, conhecendo o lugar... Foi quando veio um boi pra cima de mim com um arzinho de riso... E eu não achei graça nenhuma... ¬¬ Com uma mão segurei um chifre do boi, rodei a cabeça dele e com a outra mão eu enfiei a faca no pescoção dele... Como é um animal maior que o gato (bem maior) eu tive que dar um giro de 360 graus... E eu rodei a faca... E ele morreu... Até porque nada tem graça... ¬¬
Já o meio assassinato foi assim... Eu tava atravessando a rua, quando uma velhinha olhou pra mim e riu! Ahhh, eu não achei graça... ¬¬... Segurei a velhinha pela chapa e quando eu ia enfiar a faca ela gritou, a chapa soltou e a velhinha correu... Mas não tem problema não... Quando eu era pequeno, eu ouvi a história da cinderela... E um dia o sapatinho coube em alguém... Pois é isso mesmo... um dia essa chapa vai caber em alguém e enfim eu vou poder finalizar meu terceiro assassinato... Pra que todos saibam que não devem rir para mim... Eu não acho graça em nada... E nunca vou achar... Agora dá licença... Eu tenho uma velha pra procurar...


Esse é Waltinho... Ahahahah... Q medo... =S

Ou não...

Isso aqui tem a intenção de fazer você refletir... Ou não...
Isso aqui tem a intenção de fazer você rir... Ou não...
Isso aqui tem a intenção de enlouquecer todo mundo... Ou não...
Isso aqui tem uma intenção... Ou não...


Eu fiz minha conta!
Eu tô aqui!
Vamo bloggar... :)

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