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Escolhas

Dois passos pra trás,
cárcere.
Dois passos pra frente,
abismo.

É um momento crucial,
se a proposta é viver, que seja preso?
Se a proposta é arriscar, que se preveja um fim?

Não penso em voltar,
passa um sentido tão negativo, depressivo de regressão,
de atraso.

Penso em continuar,
passa um sentido mais positivo de busca, de luta,
de liberdade.

Penso em voltar,
passa um sentido positivo de segurança, de conhecimento,
de estabilidade.

Não penso em continuar,
passa um sentido negativo de risco, de perigo,
de condenação.

Torno-me confuso.
Ambas as opções me remetem à condenação.
Uma escolha me condena a sua consequência,
uma escolha me prende em suas razões
e me liberta de outras.

Mas no fim são escolhas.
No fim é uma decisão.

"Toda vez que viajo,
mesmo sem sair do lugar,
sinto que posso, a qualquer momento,
mudar de direção.
Ou posso seguir naquela mesma direção
e ir transformando aos poucos o caminho.
É tudo uma questão de escolhas.
E não há como viver sem elas."

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