Não sei se te amo porque sou bobo.
Ou se sou bobo porque te amo.
Mas os dois fatos são completamente verdadeiros e um não justifica o outro.
Sou bobo porque assim me fazes.
Te amo porque assim permites.
Te amo sem grandes razões.
E sou bobo por todas elas.
Sou bobo por te amar em cada gesto ou expressão que fazes?
Costumam precisar, mas eu costumo te ter,
e por esse motivo não tenho mais precisões.
Por isso te amo.
Preferem a pressa, mas prefiro parar tudo pra te ver
e por isso qualquer outra preferência inexiste.
Assim te amo.
Dizem que amor não existe, que é um conto, uma música ou uma cena de novela.
Mas, se existes, já és bastante para significar amor.
E definir todo meu amor.
E por razões e novas razões
não sei se te amo por ser bobo.
Mas sou bobo, por vontade própria ou involuntariamente,
se só tu sabes me comandar.
E se docemente consegues me manipular,
eu me deixo
e que seja o que quiseres.
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