Rosana estava decidida a deixar tudo pra trás. Não suportava aquela vida, muito menos tudo que vinha sofrendo ultimamente. Tanta rejeição, tanta briga, tanta falta de carinho. Ela queria mudar, queria voar, ir em frente e acabar com tanto descaso. Ela sentia que a vida havia lhe virado as costas. Mas tudo isso iria acabar.
Rosana quis ir embora e começou a procurar as chaves de seu carro. Tudo que queria agora era pegar a estrada e dirigir sem rumo ao som de "You only live once - The Strokes". Procurou na sala, tinha certeza de que estariam ali. Gavetas, móveis, objetos, chão, embaixo dos móveis... Nada. O desespero tomou conta dela que começou a buscar sua liberdade por toda a casa: banheiros, cozinha, sala de jantar, quarto de hóspedes... O único lugar onde não podia estar era no seu quarto, pensou, mas lá foi procurar... última esperança e o desejo da mudança. "Só pode estar lá".
Entrou no quarto e procurou. Guarda-roupa, embaixo da cama, bolsas, gavetas, objetos, caixinha de música e tantos outros. Já cansada de tanta busca e não encontrando nada, ela deitou-se na cama. Não se conformava de não ter encontrado as chaves de seu carro. Aquilo seria sua liberdade e ela necessitava se fazer leve. De tão cansada que estava, virou-se para o lado e acabou por adormecer. Quando acordou, nada fazia sentido e o sonho de ser livre acabou. A canção de sua caixinha de música parecia zombar dela. Foi aí que se lembrou de um pequeno detalhe: ela não tinha carro.
Rosana quis ir embora e começou a procurar as chaves de seu carro. Tudo que queria agora era pegar a estrada e dirigir sem rumo ao som de "You only live once - The Strokes". Procurou na sala, tinha certeza de que estariam ali. Gavetas, móveis, objetos, chão, embaixo dos móveis... Nada. O desespero tomou conta dela que começou a buscar sua liberdade por toda a casa: banheiros, cozinha, sala de jantar, quarto de hóspedes... O único lugar onde não podia estar era no seu quarto, pensou, mas lá foi procurar... última esperança e o desejo da mudança. "Só pode estar lá".
Entrou no quarto e procurou. Guarda-roupa, embaixo da cama, bolsas, gavetas, objetos, caixinha de música e tantos outros. Já cansada de tanta busca e não encontrando nada, ela deitou-se na cama. Não se conformava de não ter encontrado as chaves de seu carro. Aquilo seria sua liberdade e ela necessitava se fazer leve. De tão cansada que estava, virou-se para o lado e acabou por adormecer. Quando acordou, nada fazia sentido e o sonho de ser livre acabou. A canção de sua caixinha de música parecia zombar dela. Foi aí que se lembrou de um pequeno detalhe: ela não tinha carro.
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Hehehe, muito boa. A estória deu algumas reviravoltas interessantes, sinceramente o final me surprendeu. Só sinto por ela que o seu sonho acabou, espero que a Rosana volte a desejar a liberdade e lembre que para isso não é necessário um carro.
Gostei, Parceria?
Sr.F disse...
17 de agosto de 2008 às 16:07
hahahha q bom q curtiu a fto....a moda pega viu!!! rrss
Amei o texto...bjooo
Idylla disse...
17 de agosto de 2008 às 18:06
Muito, muito, muito bom!!!
Bjo
Má disse...
19 de agosto de 2008 às 09:52
he. se fudeu.é a vida.
C. disse...
19 de agosto de 2008 às 18:13
Não devemos colocar nossa liberdade em um único ponto: devemos vivé-la ao sabor da vida, mesmo estando ligado a pessoas e lugares.
É assim que quero ser livre!
Bjs!
Fernanda Fernandes Fontes disse...
20 de agosto de 2008 às 19:53
e aí Flavitcho...blz contigo?
Obrigado pelo comentário deixado no meu blog...volte sempre.
abração
Ps.: cara, eu cheguei a assistir os mutantes, até achava interessante, mas eles perderam o fio da meada, a coisa ta beirando a palhaçada.
BAU DO FAEL disse...
21 de agosto de 2008 às 09:21
Ahhh Flavitcho sem medo da galera, é tudo doido mesmo..rsrs o mais normal baba..rs
Viu e a chaves do carro?..rs excelente seu texto cara, muito bom mesmo =)
Ah e Arnaldo é excelente, agora com Marisinha, viximaria!
abras meu véi!
D. Martins disse...
21 de agosto de 2008 às 19:10
Rosana... Quando a gente sente pressão desse tipo, é capaz de loucuras.
Até mesmo de procurar as chaves do carro que nos levarão pra redenção, mesmo sem termos o carro.
Desespero!
Euzer Lopes disse...
24 de agosto de 2008 às 22:28