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No Sábado

Sábado, 11 horas. Danilo não conseguia levantar cedo naquele dia. Andava um tanto cansado pra pensar nessas coisas. Mas ao acordar sentiu que havia algo de diferente.

Procurava um amor e gostava de amar. Algumas de suas paixões não lhe fizeram muito bem ultimamente. Acontece que ele tinha muita força não só de seus amigos, mas tinha uma incrível força interior que o levantava de tantas situações assim. Não era de sair chorando por aí, mas isso nunca quis dizer que ele não se emocionasse ou tivesse vontade de despejar suas lágrimas. Havia vezes que o choro simplesmente não vinha, mas o fato de ele chorar no seu interior valia muito mais do que uma exposição desse sentimento.

Ele adora baladas e, nesses momentos, aproveita pra deixar todos os seus sentimentos negativos e problemas longe da cabeça e do corpo. Ele se liberta. Não é possível pensar nele e não lembrar de Madonna, ele ama. Por falar em amor, ele acredita nesse sentimento. Tem seu jeito de amar e o faz sem vergonha e sem medo do que qualquer um venha a dizer.

Ele ama e é amado. Tem amigos e lhes dá conselhos, é praticamente o psicólogo deles, mas ele não se importa. Gosta de ajudar, sim. E se preocupa com seus amigos. Se apega muito fácil às pessoas e se importa com quem gosta. Claro que tem uns desentendimentos, mas, afinal, quem não tem? Ele tem consciência de que não é possível agradar a todas as pessoas, porém se esforça pra manter perto aqueles que ama.

Mas aquele dia prometia algo. Ele sentou na cama e conseguiu sentir uma mudança. Sabia que, naquele dia, algo seria diferente. Algo estava pra mudar. Não sabia ao certo o que era exatamente. Estava certo de que a noite lhe reservava algo. Passou a tarde inteira pensando com um sorriso nos lábios. Era um sorriso tão bonito quando seu coração carinhoso e amigo. Aguardou enquanto podia e chegou, enfim, a noite. Parece que o sorriso de toda a tarde lhe fez mais feliz, ou talvez o simples fato de sentir que havia algo pra acontecer. Divertiu-se mais que o normal e pôde perceber que a diferença estava nele. Ele sabia que só ele podia permitir a própria felicidade.

Foi a partir daí que tudo passou a ser melhor pra ele. Descobriu aquela força interior, e encontrou, nele mesmo, a razão pra ser muito mais. Entendeu que a felicidade vinha dele mesmo e que não podia depositar demais nas outras pessoas. Mágoas viriam, mas ele estava mudado e ia saber enfrentar tudo com a cabeça erguida. Naquela noite, naquele dia, Danilo se encontrou e a sua verdade tornou-se o guia da sua vida.

11 comentários:

nossa!!
PROFUNDO!
...prefiro não comentar!
:D

:***

19 de julho de 2008 às 23:47  

É bom superar os maus sentimentos.

21 de julho de 2008 às 20:34  

Calma...
Eu ainda nem expliquei o conteudo da carta e vc já quer saber oque aconteceu no dia do jantar?
Meu deus... que apressado.
Continue visitando e mordendo a maçã.

21 de julho de 2008 às 22:35  

Nossa...
Lindo...
Felomenal, como diria Giovanni Improta (Senhora do Destino).
Mas... por que raios a gente não age assim?

21 de julho de 2008 às 22:42  

Seria tão bom acordar um dia e perceber e conseguir sentir que a felicidade está na gente e só da gente ela pode surgir. Mas infelizmente algumas pessoas nos fazem sentir especiais e depois partem como se não existíssemos mais. E depositamos nossa felicidade ali, naquele ser. E nos resta dor, decepção e frustração. Quero sentir a felicidd novamente em mim!

Que possamos entender e sentir o msm que o Danilo!

PS.: Acho que isto foi mais um desabafo do que um comentário...rs.

Bjs

21 de julho de 2008 às 23:08  

texto maravilhoso... e simplesmente verdadeiro, a felicidade e o bem estar encontra-se dentro de nós mesmos, não podemos depender das outras pessoas para tal.
muito bom!

22 de julho de 2008 às 12:05  

é bom quando descobrimos que somos os verdadeiros guias de nossas vidas..

muito bom seu conto, parabéns.

agradeço os elogios na minha última crônica. Eu sinceramente não achei ela tão boa. PReciso melhorar muito ainda.

abraço

22 de julho de 2008 às 15:58  

Se sabemos que é bom quando tomamos a direção da nossa vida, porque raramente ou quiça nunca fazemos isso?

Abç!

23 de julho de 2008 às 09:29  

poh fala não...esse texto ta muito massa parabens....gostei

23 de julho de 2008 às 20:04  

Este comentário foi removido pelo autor.

7 de agosto de 2008 às 22:27  

Olá pessoal!
Bem, eu sou o Danilo! Amei esse texto que o Flá fez... no qual eu sou a personagem principal... imagina... fiquei em choque... eu pedi um texto, mas ficou tão verdadeiro, tão lindo!
Obrigado Flá!

Danilo Sebadinni

10 de outubro de 2008 às 23:48  

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