Pela janela do meu quarto eu vejo tudo que se passa fora de mim. Pela janela do meu quarto eu vejo todas as coisas que você faz e não tenho coragem de querer admitir. Dentro do meu quarto choro contra o vidro e deixo a chuva correndo do lado de fora. Estou protegido, mas não consigo fazer nada, porque tenho medo de me molhar novamente. E uma vez que meus pés troquem a segurança do meu quarto, eu não saberei o que estou fazendo fora dele.
Pela janela do meu quarto eu vejo cada expressão de arrependimento futura pelas ações impensadas de seus dias de ausência. Também vejo todas as pessoas fazendo guerras por mim de cada lado, não é difícil reconhecer quem me apoia. Apesar de minha prisão ser uma culpa completamente minha, não consigo sair para dizer aos que se voltam contra você. E também pelo gostinho de viver um pouco de maldade e de me sentir um vilão controlador de situações, eu não tenho vontade de que eles saibam o quanto você é importante. É pecado querer que você também sofra um pouco? Claro que é. Mas eu sinto amor nas pessoas que se arriscam nessa chuva por meus motivos. Eu aprendi a amar com eles, apesar de ter aprendido um amor diferente com você. Mas quando o valor que você me dava foi levado embora, eu não resisti em me fazer de vítima. É quase como um jogo, você se faz de vítima pra mim e eu pra milhões de pessoas que me querem perto de qualquer forma.
Tento sustentar as pedras nas mãos do mundo inteiro, mas de alguma forma você vai sofrer só como eu sempre sofri só. É nesse momento que você se abandona, como sempre me abandonou e sente o mal que sempre me fez. É nesse momento que, a cada pedra lançada, uma lágrima parte de mim. Cada lágrima que me seca e me faz duro combina com cada gota de sangue que você derrama. Quem você dizia te amar só chega quando tudo está acabado, mas eu sempre estive contigo. E é isso que quem estava do meu lado vai ver, quando me procurar na minha prisão e ver que de mim só sobrou a matéria que tinha que te deixar.
Fui egoísta, sabia que te acabar, acabaria comigo e foi isso que fiz. Agora somos só nós dois em algum lugar, em qualquer lugar, em todo lugar que não sei dizer onde fica. Agora somos apenas nós dois.
Pela janela do meu quarto eu vejo cada expressão de arrependimento futura pelas ações impensadas de seus dias de ausência. Também vejo todas as pessoas fazendo guerras por mim de cada lado, não é difícil reconhecer quem me apoia. Apesar de minha prisão ser uma culpa completamente minha, não consigo sair para dizer aos que se voltam contra você. E também pelo gostinho de viver um pouco de maldade e de me sentir um vilão controlador de situações, eu não tenho vontade de que eles saibam o quanto você é importante. É pecado querer que você também sofra um pouco? Claro que é. Mas eu sinto amor nas pessoas que se arriscam nessa chuva por meus motivos. Eu aprendi a amar com eles, apesar de ter aprendido um amor diferente com você. Mas quando o valor que você me dava foi levado embora, eu não resisti em me fazer de vítima. É quase como um jogo, você se faz de vítima pra mim e eu pra milhões de pessoas que me querem perto de qualquer forma.
Tento sustentar as pedras nas mãos do mundo inteiro, mas de alguma forma você vai sofrer só como eu sempre sofri só. É nesse momento que você se abandona, como sempre me abandonou e sente o mal que sempre me fez. É nesse momento que, a cada pedra lançada, uma lágrima parte de mim. Cada lágrima que me seca e me faz duro combina com cada gota de sangue que você derrama. Quem você dizia te amar só chega quando tudo está acabado, mas eu sempre estive contigo. E é isso que quem estava do meu lado vai ver, quando me procurar na minha prisão e ver que de mim só sobrou a matéria que tinha que te deixar.
Fui egoísta, sabia que te acabar, acabaria comigo e foi isso que fiz. Agora somos só nós dois em algum lugar, em qualquer lugar, em todo lugar que não sei dizer onde fica. Agora somos apenas nós dois.
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me senti tão próximo disso tudo. não que eu tenha passado por isso, mas como se eu desse lado vingativo e sofredor. por obrigação de alma.
muito bom.
bruniuhhh disse...
12 de setembro de 2010 às 08:27