Esperei por isso minha vida inteira,
como se nada mais fosse preciso.
Encontrei as razões que não procuravam e
que era pra mim todo ali, naquele instante,
especiais.
Aprendi a esperar.
Tudo correu como esperado,
como se a razão fosse toda por te ter
frente a mim, materializando minhas vontades
em teus sentimentos,
os considerava tão reais que podia tocá-los,
eu sabia.
Aprendi a esperar mais.
Aprendi a esperar tudo.
Tudo passou como se nada tivesse acontecido,
brusco, pesado, sombrio, indiferente.
Nas sombras de um passado nada distante,
fiquei esperando uma resposta e não entendendo
o que acontecia,
o que ocasionava,
o que era,
o que pensar.
Aprendi a esperar menos.
Aprendi a simplesmente não esperar.
Quem continua
recomeçando do zero
merece palmas e mais palmas,
porque ser feliz não estava no outro coração,
esteve sempre no meu
e, quando o tempo passou,
encontrei a minha alegria empoeirada.
Soprei e revivi.
Aprendi a me esperar.
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muito bom o texto.
muito.
bruniuhhh disse...
2 de outubro de 2010 às 16:58