Não consigo,
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Doces, às vezes fazem bem.
Em exagero,
por muito tempo,
nem tanto.
Mas não necessariamente esse doce.
Podemos ser mais doces.
E, se o somos,
estamos de parabéns.
Posso dizer que, o fato
de te fazeres doce,
é o que me faz gostar de
te ver,
te ouvir,
te ler,
enfim.
Mas não apenas isso,
claro.
Descobrir-te pela doçura que tens,
é o que deveriam todos fazer.
A beleza chama atenção e
a duçura prende.
Mais que prende,
envolve.
És por vezes bem quisto,
porque estás no que lembram
as boas coisas.
E te parabenizo
porque não és apenas.
Mas tens mais
que se imagina.
Teu sorriso
é
um ponto de partida.
E o fato de ser teu
é o ponto
mais importante.
E,
se és doce,
mereces o mundo.
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Lembrei de você.
Sabe,
não esperava que fosse acontecer tão cedo.
Mas ontem dormi cansado.
Cai na cama como uma pedra.
E sonhei com coisa nenhuma que
fizesse sentido.
Rá!
Sonhei com você,
não fazia realmente sentido.
Acordei sem saber o que tinha acontecido,
mas sinceramente
eu também não queria saber.
Se eu fazia questão?
Nenhuma.
Às vezes é melhor esquecer os sonhos,
determinados sonhos.
É, você entendeu bem.
Você tinha uns sonhos quaisquer que, bem,
eu nunca tive.
Lembrei de você então.
Só pra você saber:
não me fez bem.
Porque agora eu tive um sonho, mas não vou te contar.
E não adianta querer,
porque, com certeza, não vai acontecer.
Antes eu tivesse me atirado do oitavo andar.
Não no sonho.
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Não quero que me ouça.
Não quero que me perceba.
Não é revolta,
apenas acontece que já quis ser ouvido e percebido.
Mas agora?
Não.
Agora não tenho motivos de querer isso.
Busca-me por todas as ruas e janelas de ônibus.
Mas eu prefiro que a velocidade seja maior e me desfigure.
Por favor, não me procure.
Se procurar que não me encontre.
Mas se me encontrar,
me avise,
que precisarei desfigurar.
Sua expressão não me parece entender.
É uma pena.
Porque me desfigurarei.
E não sei dizer o quanto você vai sofrer com isso,
mas acredito que não vai.
Inclusive
é sempre assim.
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Leio,
diversas vezes,
as palavras que costumam perturbar a mente -
a minha mente.
Leio,
mas não entendo.
Não sei porque aparecem de uma forma tão -
como posso dizer? -
enigmática.
Todas as vezes que entendo alguma delas,
aparecem várias outras que não deixam significado nenhum.
E eu continuo.
Leio.
E nada de elas se fazerem entender em minha cabeça.
Sabe,
existem algumas palavras que seduzem,
mas não as compreendo.
Então tento entendê-las o máximo que posso e
o máximo que elas permitem ser entendidas.
Mas se o significado não existe,
não existe razão de continuar a tentativa.
Então continuo lendo.
E quem sabe mais pra frente,
apareça alguma nova palavra que me faça entender
o porquê de essas velhas palavras não quererem ser
lidas.
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