Pela proteção que me dou
perco o mundo ao redor e costumo não arrepender.
Ações falhas, escassas,
na verdade, nenhuma delas.
Apenas sonhos de "algo adiante"
e um longo aguardar de medo e ansiedade.
Exposição como medo contínuo de toda uma vida.
É sentir falta e não ter coragem.
É um "se guardar" covarde.
Proteção que cria barreiras,
que bate a face duas, três vezes.
É o não aprendizado,
a não transparência.
É o "serei" sem se ser.
É o "farei" sem que se faça.
Reflexo dos olhos ao mundo
por dentro de uma alma chorosa.
É o grito mudo daquela revolução que se quer pra si,
mas que nunca foi vista em guerra.
Marcadores: Poemas
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