Se chamam de amor o que vivi,
o futuro tem que me dar mais
por merecimento.
Às vezes é comum pensar que amor é fácil de se classificar,
nomear, representar, traduzir, entre tantos outros verbos.
Uns o chamam de difícil, complicado,
outros já acham que, se não vem fácil, não é amor.
Precisaria ele apenas acontecer?
À primeira vista?
De supetão?
No susto?
Ou o certo é edificá-lo aos poucos?
Passando todas dificuldades consideradas necessárias?
A questão é que o amor não é previsível.
O momento que o desperta é um segundo,
fica pela conta de cada um como alimentar a expectativa - ou não -
desse único segundo que bagunça tudo.
Na mais que humilde opinião que dou,
o interesse para o amor pode acontecer
à primeira vista,
de supetão,
no susto.
Mas a sua fortaleza só vem depois que tanto se colocar em limites
e querer continuar por ele,
mas não precisamos de batalhas sangrentas.
Faz pelo amor o que ele merece
sem empecilhos ou bloqueios.
Entrega tua alma, todo teu desejo.
E ama.
O amor pode ser despertado em um segundo
e de alguma forma ele é alimentado, cultivado.
E a partir do momento que seu próprio conceito é dúbio,
alcançá-lo é um feito glorioso.
Então guarde todo amor.
Não permita que ele desaconteça.
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