Raiva que mata,
que fere,
que rasga,
que rompe,
que faz sumir, esvaecer.
Raivas são delírios,
impulsos ou até mesmo uma parte de um ato ensaiado.
Inteiramente premeditado.
Minha raiva é doce e simples,
como raiva de ter raiva.
E, por outras vezes,
raiva de não tê-la.
Dissipa, despe de tudo e de toda ela se veste.
Deforma o bom,
embaça,
faz acabar prantos de formas não convencionais.
Faz não enxergar.
Querer exageros,
extremos por vezes violentos.
E basta um descanso
para perceber-se equivocada.
Envergonha-se.
Desculpa-se.
Compõe-se.
E segue em frente, por fim,
até quando todo o ciclo reinicia.
Numa raiva que mata, que fere, que rasga.
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