Às vezes eu chego a pensar que não sei o que eu quero,
porque poderia simplesmente me livrar do corpo
e dos sofrimentos pouco a pouco com o tempo.
Depois de refletir, rever e repensar incessantemente, descubro.
Eu sei o que eu quero,
sei tanto que não me desapego do corpo pelo simples fato de saber que,
caso isso aconteça,
terei que pouco a pouco me desfazer dos sofrimentos e,
quando esse tempo finalmente acabar,
é o fim.
E isso eu não quero.
Eu posso me chamar de idiota,
por ser um, por fingir ser um, por querer ser um.
No final das contas,
todo sou de idiota por um amor que faz a minha felicidade completa,
mesmo vindo incompleto.
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