E se vai aquela chance de um tanto de prazer.
E se perde um pouco das vontades anteriores.
E se aborrece com o agir do outro.
Reclama das paredes, das tomadas de uma casa
que abriga desde sempre por não ter do que falar.
O que acontece reflete complicações e necessidades.
Não necessariamente má vontade e vingança.
Pensando um pouco mais, entende.
Só que uma coisa leva aos absurdos,
se diz portar sinceridade,
mas ignora falas e desejos.
Se diz verdade a todo custo,
mas aparenta não perceber quando não o é.
Cada um é um pedaço de si próprio,
até que sua plenitude seja percebida
e tudo comece a ser vivido no total.
Uma barreira enorme separa um eu de um você.
Não existem eu e você como um.
Existe um eu e um você.
Pode existir um eu e você, mas repleto de individualidades.
Pensando bem,
o que existe no fim de tudo é o 'eu',
porque o 'você' é apenas um interesse de satisfazer esse 'eu'.
E, depois de alcançada a satifação,
'eu' e 'você' somos apenas pronomes.
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