Quando chega o cansaço,
se tem vontade de explodir.
Às vezes ele te faz querer sumir.
Queria sumir.
Mas não sumi.
Relações defeituosas vão acontecendo e
o cansaço não fala,
nem avisa,
só chega.
Sem preparação nenhuma, ele vem
e se aloja
e fica
e destroi.
A gente fica e,
quando ele quer,
ele vai.
E volta.
E vai.
E volta.
Sem a gente nem chamar.
Cansei.
Marcadores: Poemas
Dalva recebeu dele vários presentes. Não eram joias, vestidos ou quaisquer outras coisas de grande valor material. Eram momentos, sentimentos, sensações que, para ela, enriqueciam mais que qualquer outro presente.
Ele lhe deu sorrisos, momentos de alegria, sorrisos de felicidade, paz, alguns até sem motivo. Ele era uma boa companhia e uma boa recordação.
Deu também medo, ansiedade, discussões, problemas que eram rapidamente resolvidos, outros que passavam bem mais tempo para se resolverem. Dalva não gostava de pensar que poderia perdê-lo. Sentia prazer em estar com ele, em fazer parte de tanta coisa boa, de tanta coisa proveitosa que acontecia nas suas vidas. A relação deles foi, acima de tudo, construtiva. Não importa o quanto durou, importante é que foi contruído o que precisava ser. E nada, nenhum presente foi mais bem recebido do que todas as lágrimas de aprendizado que nasceram em seus olhos e morreram em seu coração, porque este foi o ponto de recomeço que ela encontrou e foi nele que se apegou para, talvez, até reviver tudo isso. Seu coração já não era mais tão frágil e agora ela se sentia pronta para enfrentar o que viesse.
Presente: Coragem.
Ele lhe deu sorrisos, momentos de alegria, sorrisos de felicidade, paz, alguns até sem motivo. Ele era uma boa companhia e uma boa recordação.
Deu também medo, ansiedade, discussões, problemas que eram rapidamente resolvidos, outros que passavam bem mais tempo para se resolverem. Dalva não gostava de pensar que poderia perdê-lo. Sentia prazer em estar com ele, em fazer parte de tanta coisa boa, de tanta coisa proveitosa que acontecia nas suas vidas. A relação deles foi, acima de tudo, construtiva. Não importa o quanto durou, importante é que foi contruído o que precisava ser. E nada, nenhum presente foi mais bem recebido do que todas as lágrimas de aprendizado que nasceram em seus olhos e morreram em seu coração, porque este foi o ponto de recomeço que ela encontrou e foi nele que se apegou para, talvez, até reviver tudo isso. Seu coração já não era mais tão frágil e agora ela se sentia pronta para enfrentar o que viesse.
Presente: Coragem.
Marcadores: Contos
Eu a via com todo aquele sorriso. Sempre sonhei com carros, casas, com um sorvete de pavê, um brigadeiro, um bem-casado, um seja lá o que for. Neste momento, só queria ser capaz de sorrir. A dor me vinha de todos os lados e me fazia cair, cair e cair. Eu era a única pessoa que já havia passado do chão. E não era poço, e não era nada além de mim. Meus sonhos todos guardados. Minhas lembranças, minhas ideias, meus pesares, minha tristeza, melancolia, desespero, alegria tímida, tudo se misturava em um só sentimento que só me dava agonia. Eu não sabia como ser tudo ao mesmo tempo, eu preciso sentir tudo isso, mas aos poucos. Todas as lágrimas que deixei cair se transformaram em sabe-se lá o que. Só queria sorrir, mas era impossível. E ela ali, na minha frente sorrindo o melhor do mundo. Ela acabava de chegar na minha vida, ela acabava de chegar ao mundo. Nada sabia sobre o que teria que encarar. Ela sorria docemente. Giovana, era esse o nome que ela queria que a nossa menina tivesse. Mas não ficou pra ver nossa Giovana sorrir. E ela sorriu por muito tempo, eu sempre quis retribuir. Tentei, cheguei a esboçar algo parecido, ela parecia até comemorar meio que inconscientemente. Giovana era meu sorriso que foi embora. As lembranças de tudo que foi vivido não me deixavam ser feliz. Pobre Giovana, não tinha culpa. Mas eu não tive tempo. Amei e perdi.
Marcadores: Contos
Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial
Assinar:
Postagens (Atom)