Maurício não acreditava em ninguém, nunca acreditou. Seu coração era um poço de desconfiança. Seu pai o expulsou de casa, mas ele venceu na vida. Tornou-se um homem muito rico e o "pai" quase lhe roubou toda fortuna. Tudo isso só serviu para que ele ficasse cada vez pior, Maurício foi se tornando mais e mais amargo. Não confiava em ninguém, não tinha fé, não tinha paz, não tinha ninguém. Cada vez mais só, cada vez mais triste. Perdeu a família, perdeu os amigos e só não perdeu a vida porque perdeu, antes, a sua fortuna.
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gente, aqui tá tão pessimista o.O
C. disse...
14 de junho de 2008 às 20:09
Na verdade, ele perdeu a vida há muito tempo... E pra ser bem sincero, a vida não quis saber dele quando ele deixou a amargura vencê-lo.
Euzer Lopes disse...
14 de junho de 2008 às 23:07
engraçado, que a gente costuma usar o termo "fortuna" pra designar riqueza, mas ele também significa "sorte" no sentido de possibilidade.
os italianos usam o termo "fortuna" só pra isso. e eu gostod e pensar nesse outro significado quando escuto alguém dizer "que te dê muita fortuna". verdadeira fortuna é ter sorte e ter sorte é ser feliz.
o resto é perfumaria... e perfumaria a gente substitui!
Carla M. disse...
15 de junho de 2008 às 06:45
gente que pai infeliz, eu enfiava um chave de fenda no umbigo dele!
Raphael Primos disse...
15 de junho de 2008 às 12:28
Às vezes menos é mais.
Mas se ele, msm tendo perdido a fortuna, ainda assim não confiar em ninguém e continuar só... a vida já está perdida.
Bjs
Fernanda Fernandes Fontes disse...
17 de junho de 2008 às 17:22
nossa, quanta tristeza!!!
Pai roubando filho!
http://estrondo.wordpress.com/
Anônimo disse...
22 de junho de 2008 às 20:53
Vi que vc comentou em quase todos os post da série da Maçã.
Fico grata e espero que vc seja um leitor e fã da série...
Passe mais vezes.
Assim que eu escrever o 8º capitulo passo aqui pra te avisar.
Anônimo disse...
6 de julho de 2008 às 17:19