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Dos Desejos X Realidade

Sonhou que guardava nos braços um pedaço daquele amor que esperou durante toda a vida. Era como se tudo fizesse a diferença. Como se aquele amor tivesse chegado pra sempre. E encontrou muito facilmente uma forma de se fixar, de deixar raízes cada vez mais profundas. Um amor de novela? Não! Um amor de verdade. Chegou e deitou naquele peito que até então não sabia realmente o que significava a tal palavrinha "amor".
Todo amor chegou, mas com ele sempre havia um obstáculo. Certas coisas que fizeram sofrer, que fizeram chorar. Não suportava tanto sentimento ter que ser guardado por causa de uma distância. Tanta reciprocidade que se perdia em quilômetros e mais quilômetros. Todas as noites aquilo vinha na cabeça e não podia dormir. E, quando dormia, sonhava com todos os carinhos desperdiçados e loucos para existir.
Carinho, respeito e amor. Bom, não era só isso que sentia. Não conseguia descrever tudo aquilo. Todos os dias que conversavam ficavam mais lindos e perfeitos. O amor nunca havia existido daquela forma. Especial e impotente.
Sempre quis sentir tudo isso, sempre quis acreditar no amor e se fazer importante para outra pessoa. E, naquele momento, significava muito. Mas podia sonhar. E este era exatamente o problema, uma vez que sonhar era tudo que podia. Sonhava, imaginava, desejava, mas a realidade era sempre mais forte. Uma realidade que parecia doentia. Uma realidade que significava uma separação forçada, dolorosa. Aqueles dois desejos eram ardentes. Eram sedentos de todo o carinho, de tudo. E um dia se realizariam. Havia a esperança.

4 comentários:

É Flavitcho, as distâncias...separam amores que poderiam ser belos, ou que já foram...

Sobre os desejos que sonham "ainda ser realidade", um eterno fênix diário...snif...ai..pirei!

:)

Bjs

11 de fevereiro de 2009 às 09:27  

Wawww que perfeito isso...!!!
Ficou ótimooo Flá, realmente escreve muito bem!!!
Um forte abraço! e que Deus continue te iluminando !

11 de fevereiro de 2009 às 10:46  

Ainda bem que existe esperança e eles são persistentes (serão brasileiros?). =D

13 de fevereiro de 2009 às 00:01  

Amor... Sentimentos como esse deveriam ser como fome, sede, sono, que a gente consegue satisfazer sozinho.
Amor a dois sempre tem pelo menos um SENÃO.
E todo e qualquer SENÃO sempre, sempre dói...

14 de fevereiro de 2009 às 18:14  

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