Ele pensa pra fazer e faz pra poder pensar,
porque sente não ter obrigação de fazer sempre da mesma maneira.
Ele senta pra descansar, ele para pra ouvir.
Ele corre pra chegar, ele chora pra libertar,
mas chora escondido.
Ele ouve pra passar o tempo, ele teima pra alcançar.
Ele dança pra viver, ele fala pra valer a pena.
Ele tenta acertar, ele sofre pra aceitar.
Ele ama loucamente.
Depois de tanta ação, ele deita pra dormir.
Ele sonha pra conseguir.
Ele faz e acontece.
Ele acorda pra viver, ele acorda pra sair.
Ele acorda pra fazer valer a pena.
Mais uma vez.
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Sofre pelo mal que te causam
como injustiça a ser vivida
por obrigação.
Teus atos são por lágrimas.
Sem razão, sem espera.
Corre teus olhos pelas folhas
de árvores secas
não apenas por sombras já inexistentes.
Mas pelo derramado
e já seco sentimento
e já findo pulsar
de um morto coração.
Sem sangue.
Sem bater aparentemente.
Sem ter, nem sentir.
Apenas ao encher de um peito
que não alivia,
mas que o quer de uma vez.
Chegam as horas
e o tempo tedioso sinaliza,
bate, lembra,
tira de mim, esvazia,
pausa, bate,
para, dispara
e mata.
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