Quando quero,
se não queres,
torço para não querer mais.
Se o querer continua,
tento desmanchar-me em ocupação
e em pensamentos que não me levam
de onde nunca saí.
Acredito que por não querer.
Quando quero,
se não queres,
imagino o que te faria voltar.
E se não voltas,
tento não desejar,
tento não querer,
tento não lembrar,
tento ser eu: coisa que não sei mais.
Quando me dou conta de teu abandono,
esqueço tudo que passa pela cabeça
e me proponho inteiramente vazio.
Quando quero,
se não queres,
apenas não sei mais o que fazer.
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