Dos Pedaços de Felicidade

Você trouxe uns dois pedaços de alguma coisa boa de felicidade pra mim.
Guardei porque não sabia que como usar e não entendia como tão pouco me faria feliz.
Acontece que aquilo era toda a felicidade que você tinha e que, por algum motivo, me deu. Foi assim que me fez especial.
Entendi com custo o que você quis dizer e logo tratei de cuidar de teus pedaços de felicidade, com pouco tempo a gente já tinha muita. Pedaços de todas as formas, por todos os lados Conseguimos multiplicar aquele pouco de felicidade de começo incontáveis vezes mais.

Momentos de felicidade, pedaços de felicidade nos fizeram bem por muitos momentos. Felicidade nunca faltou, nunca foi um problema.
Foi bom, até que um dia eu acordei e vi que você havia levado aquela felicidade toda embora.

Levou toda a sua e, talvez por engano, levou a minha junto. E os dois pedaços que ficaram sobre aquela cama já não me eram suficientes.

9 comentários:

ei doido, pare de escrever tão bem e continuar me surpreendendo!

;*

26 de março de 2009 às 15:45  

Quando compartilha-se a felicidade, mesmo que pouquinha ela rende e parece que colcoaram fermento nela porque ela cresce...

Agora é pegar os dois pedacinhos pequeninos e frágeis e arrumar alguém para compartilhar e multiplicar!

Seja Feliz!
E que bom que vc voltou!

26 de março de 2009 às 16:36  

Nossa Flavitcho!

Me pareceu tão real...espero que isso seja só sua máxima de poeta...é lindo, mas triste...snif...

E partilhando das palavras do Alam...atorooooonnnn vc ter voltado!

Bjs

27 de março de 2009 às 00:40  

Dói,né?

Lindo o texto.De uma leveza incrível. Entendi e senti perfeitamente.

Beijão

28 de março de 2009 às 05:44  

own!

28 de março de 2009 às 09:57  

Rapaz.. que final lindo!!

"E os dois pedaços que ficaram sobre aquela cama já não me eram suficientes"..

Devemos ter cuidado ao depositarmos nossa felicidade a uma única pessoa...
Parabéns pelo poema!!
Abraços sinceros...

29 de março de 2009 às 22:35  

Isso é uma coisa chata da felicidade: Vem de repente e volta sem se despedir. Mas que graça teria se a gente não precisasse correr atrás dela? Seria tão chato...

1 de abril de 2009 às 23:44  

Felicidade vive de momentos... sobrevive dos nossos anseios.

Nem sei ao certo quantos pedaços me oferecem ou quantos a ela eu devoto.

Abçs meu caro,





Novo dogMa:
boeMia...


dogMas...
dos atos, fatos e mitos...

http://do-gmas.blogspot.com/

5 de abril de 2009 às 20:40  

Que fuerte!!

Roubei e postei no meu blog, mas com créditos.
Espero que não se importe...

22 de julho de 2009 às 14:56  

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