Quantos beijos são precisos para o amor?
Quantos "nãos" são suportáveis até o sim?
Corre pelo corpo a gota de suor gerada de medo
e expectativa.
Vem os serás, as dúvidas, os pensamentos,
uns esboços de planos que logo se acabam.
E os beijos.
Acabam como se nada fosse significado.
E voltam, surgem.
Repetem-se entre palavras.
Cuidado com as palavras.
Como confiar nelas?
Como saber?
Para o real amor, não precisamos contar beijos.
Ele acontece até mesmo sem eles.
E qualquer não é suportável e esquecido,
quando o sim vale a pena.
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Quantas vezes o não fazer aparenta mais fácil? Quantas vezes o "deixa acontecer" parece ser a melhor solução? Seriam essas, desculpas preguiçosas? Talvez seja o melhor. Ou talvez seja apenas um medo, ou uma preguiça falando mais alto.
Tento acreditar que as vontades impulsionam nossas ações e a partir daí começam a surgir resultados. É a partir das vontades que posso ter vontade de realizar. Então, sem conselhos para dar, fico com as minhas preferências de "fazer acontecer". Ou ao menos tentar, porque nem sempre é tão fácil. Mas esforço é algo que conta. É algo que chama uma certa atenção e talvez até dê um certo charme.
O que está no limite entre o "deixar acontecer" e o "fazer acontecer"? Provavelmente são as nossas vontades fracas ou não. Por que razão eu "deixaria acontecer" uma coisa que eu realmente desejo? Não parece muito prudente permitir que essa coisa escape das mãos, que isso se transforme em algo que pode se perder mais pra frente. E por qual razão eu me esforçaria demais para conseguir algo que não está entre as minhas prioridades e que talvez eu nem fosse gostar que se tornasse uma realidade?
Minha preguiça não é "apenas preguiça", talvez seja minha forma de dizer que aquilo não interessa para mim. Talvez seja minha forma de permitir que aquilo possa acontecer pra outras pessoas e que essas outras pessoas arquem com as consequências do despreparo. Afinal, muitas vezes temos que passar pelas experiências para poder ver que aquilo não era bem o que gostaríamos, o que não quer dizer que não possamos encontrar pérolas em meio a alguns esforços mais arrastados e pesados. E quando isso acontece, tudo passa a valer a pena e diferentemente nos faz acreditar mais. É uma questão apenas de "fazer acontecer" o que estava premeditado para se "deixar acontecer".
É apenas uma questão a se pensar: às vezes é bom sair de uma rota já traçada e se deixar surpreender pelas maravilhas que podem estar do lado de fora do caminho correto.
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Aprendi que teus desejos de suicídio apenas são apelos por atenção.
E dessa atenção exclusiva,
desse tudo ser teu me afasto.
E procuro esquecer que um dia perdi as sensações verdadeiras,
por culpa tua,
por teus propósitos,
por tudo que quisestes e fizestes.
Deixarei que minhas mágoas aos poucos se acabem,
que se satisfaçam por elas próprias
e que permitam os esperados alívios.
Aprendi que teus dramas apenas eram fingimentos do teu fingido ser.
E deles tirei lições e valiosos aprendizados:
posso até errar outra vez e, por mais que queira,
jamais me permitirei duplicar meus equívocos.
É normal pedir que cada parte faça a sua
e que o tempo passe
e que tudo se encaminhe
e que as vidas voltem ao seu normal,
assim como os sentimentos.
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