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Decepção

Carolina correu. Parecia atormentada. Se jogou em sua piscina e ficou lá por vários minutos. Não acreditava como podia ter sido traída e abandonada daquela forma. No tempo que passou embaixo da água, refletiu sobre tudo o que estava vivendo. Suas relações que nunca davam certo. Vinham vontades de não existir mais. Vinham vontades de ficar ali até não sentir mais sua existência. Ela se sentia menor, diminuída cada vez mais. Nada que fazia era reconhecido ou merecia um elogio que fosse. Ela estava muito destruída, ela sentia o peso do fracasso nas suas costas. Nunca correspondia a nenhuma expectativa. Ela tinha todos os motivos pra se sentir um pedaço de coisa nenhuma. Há uns dois meses vinha se sentindo muito feliz por ter encontrado alguém que a amava. Ela acreditou nessa pessoa como nunca acreditou em outra, depositou confiança, felicidade e tantas outras coisas no relacionamento. Ela era mais feliz. Ela era, finalmente, feliz. Tantos momentos bonitos. Tantas situações engraçadas, tantas histórias pra contar. Ela tinha um par, um par perfeito. Mas não demorou demais para vir a decepção. Carolina foi fazer uma surpresa para o seu amor e contar uma ótima novidade. Ao longe viu que essa pessoa estava acompanhada de um homem, pensou que fossem irmãos, mas não era bem isso. O beijo que viu logo em seguida acabou com todo o entusiasmo de Carolina. Ela não aguentou, não iria mais contar que havia conseguido um bom emprego. Não queria mais dividir nenhuma gota de sua felicidade com aquela pessoa. Estava com dúvidas, angustiada. Foi a maior decepção de toda a sua vida. Carolina começou a chorar e Jéssica a viu. Tentou argumentar, tentou se explicar, mas Carolina não queria mais saber de nada, não queria ouvir. Carolina correu. Parecia atormentada. Se jogou em sua piscina e ficou lá por vários minutos. A piscina começou a ficar vermelha e não era a tinta que Carolina usou para tingir o cabelo. Não, não era.

8 comentários:

e que a decepção não mate, mas ensine a viver...

E mais uma vez obrigado pelo selinho, meu querido!!! Obrigadão meeeeeeeeeesmo! =)

abrassss!!!

PS: E o gosto musical, continua apurado!? hahahahah

24 de setembro de 2008 às 11:47  

Gente, que triste...

Depositar nossa confiança em alguém é complicado mesmo. E ser traída (o) é ainda mais.

Há uma força lá no fundinho da gente, e é justamente nela que devemos mergulhar...não na piscina rubra de Carolina...triste mesmo td isso!

Mas ótimo texto!

Bjus!

25 de setembro de 2008 às 18:17  

Muito bom!
Mais uma vez, muito bom!
Muito bem escrito e com duas surpresas no fim!
Parabéns!
TU vai longe!

25 de setembro de 2008 às 20:48  

pobre carolia :(

beeeijo

25 de setembro de 2008 às 23:39  

ai, Meu Deus, ela morreu????

Num pode!!!

Bjo

26 de setembro de 2008 às 09:50  

isto é o que achei: muito bom.
você tem evoluído muito e
eu só posso sentir orgulho.

27 de setembro de 2008 às 19:48  

flavinhooo =/

moh tristeee.. =/

mas no meio da tristeza
eu nao posso evitar de perguntar
qual foi a tinta de carolina?
eu acho que pode ser hein *hmm

eaheaheaheea
brincadeiraa =x
maraaa o texto flavinho
fazia tempoq eu nao vinha aqui
e cada vez q eu venho leio
um texto melhor q o outro ;**

29 de setembro de 2008 às 00:40  

nossa amigo....
lindo, mas triste.....Pobre Carolina.
Voltando para te ler.
abraços.

felipe

www.muitoadeclarar.zip.net

2 de outubro de 2008 às 07:04  

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